Ponto de Encontro, Espaço de Diversão e Oportunidade de Trocas entre a galera do Curso de Gestão Social de Pessoas da FAN (Faculdade Nobre) 2010.1 interessada em alegria, conhecimento e amizade.
domingo, 29 de agosto de 2010
FELIZ ANIVERSÁRIO !!!
Como ela mesma diz: mãe, profissional e mulher !
Que vc tenha mt saúde, paz e sucesso. E q todos os dias Deus abênçõe vc e sua família.
Aproveite seus dia p realizar seus sonhos e comemorar a vida.
Felicidades e um ótimo aniversário.
Bjs e abçs.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
“Trabalho do Executivo: O folclore e o Fato” de Henry Mintzberg
O texto de Henry Mintzberg Trabalho do Executivo: O folclore e o fato analisa o desempenho do executivo através do que realmente esse sujeito desenvolve dentro das organizações no seu cotidiano. Pretendendo nos afastar das idéias introduzidas por Henry Fayol quando cita que a função do executivo é planejar, organizar, coordenar e controlar.
Mintzberg vai muito mais além procurando desconstruir o que até então era tido como verdade fazendo uma descrição mais adequada e detalhada do trabalho do executivo. O autor inicia abordando alguns dos mitos encontrados no trabalho do executivo e contrapondo com as descobertas feitas em sua pesquisa.
O primeiro mito: O executivo é planejador sistemático e reflexivo. O autor aponta a brevidade e o dinamismo do trabalho do executivo, não sendo possível desempenhar em seu cotidiano ação de reflexão. Os executivos estão sempre respondendo a estímulos e atividades como planejamento, por exemplo, não ocupam lugar especifico em suas atividades, mas talvez implicitamente em suas ações diárias devido a situações emergenciais existentes na organização.
O segundo mito: O verdadeiro executivo não executa tarefa de rotina. Nos estudos feitos pelo autor verificou-se que o trabalho do executivo está cercado de atividades rotineiras, incluindo rituais, cerimônias e negociações, nesse momento o autor expõe três pontos importantes do papel do executivo: papel decisorial, interpessoal e informacional. É através da ação do executivo que o mesmo constrói possibilidades para o crescimento de sua empresa.
O terceiro mito: Os principais executivos necessitam de informações agregadas que podem ser melhor obtidas através de um sistema formal de informações gerenciais. Mintzberg destaca em seu estudo, que os executivos em sua maioria preferem a mídia verbal, o contato “direto” com seus envolvidos. Isso reafirmando a ação dinâmica que envolve o trabalho do executivo. No entanto, o autor levanta dois problemas importantes na ênfase dada à mídia verbal: o armazenamento das informações obtidas através desse artifício e a execução de tarefas importantes.
Afastando-se do sistema de informações gerenciais e utilizando-se da mídia verbal o trabalho do executivo torna-se centralizado, visto que, o administrador obtém as informações e as armazenas para si e desse modo dificulta que outra pessoa possa executar uma tarefa baseado nas informações obtidas pelo executivo, proporcionado assim, um dilema entre delegar ou não poderes aos seus subordinados, uma vez que, as informações não estão prescritas.
O quarto mito: A administração é, ou pelo menos está se transformando rapidamente, em ciência e profissão. Soube qualquer definição de ciência e profissão tal afirmação é falsa. O autor refere-se à questão do executivo em valorizar muito a mídia verbal e desse modo é em sua mente que define estratégias e toma decisões. Tudo muito ligado ao julgamento que o mesmo faz do contexto e sua intuição. É com base nessa afirmação que o autor demonstra desse trabalho com a ciência pura e simplesmente.
A imagem de chefe, de líder, torna o executivo responsável pelo trabalho de todos os funcionários da empresa, o mesmo tem uma visão privilegiada do todo e de seu lugar no mundo, o que o ajuda a tomar decisões. Deve motivar conciliando as necessidades individuais com objetivo da instituição. Utilizando seu tempo com todos os segmentos da empresa e contatos externos, ajudando-o a desempenhar atividades voltada na tomada de decisão.
E assim segue Mintzerg descrevendo o mundo real, na prática dos executivos para chamar a atenção de que todas as peças que componham a função do administrador são de suma importância para a manutenção e sucesso da organização. Retirar algo desse emaranhado resultará em fracasso na busca de uma boa administração empresarial, envolvendo pessoas e projetos que buscam qualidade de vida aonde o executivo vai desenhando seu perfil sem esquecer as particularidades de cada um.
E depois de uma análise da prática do executivo, o autor chama a atenção para as escolas de administração que preparam os alunos para o mercado de trabalho, pois a maioria delas não treina esses profissionais para a realidade dos executivos. E isso segundo o autor, ocorrerá quando as escolas cederem à prática colocando em destaque a preparação dos administradores na real condição de uma organização. É necessário um olhar mais apurado para essa profissão de suma importância para a sociedade.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
As perspectivas da Mulher no mercado de trabalho
O jovem e o mercado de trabalho x qualificação profissional
Desemprego e Políicas Públicas Brasileiras
Depoimento de Luana !
EU SOU LUANA, Mãe de Anjhell, um tesouro que recebi de Deus, Esposa de Luiz, filha de Terezinha, uma mãezona, que me esperou/desejou 7 (sete) anos; Contabilista; Sou Vencedora!!!!! Mas acima de tudo sou aluna/aprendiz em tudo e em todos os lugares. Estou aqui
domingo, 22 de agosto de 2010
Para uma ética política intercultural
MANCINI, Roberto et allii. Éticas da mundialidade. O nascimento de uma consciência planetária. São Paulo: Paulinas, 2000.
Lidiane Santos de Andrade, pós-graduanda do curso de Gestão Social de Pessoas da Faculdade Nobre. lidianeuefs@hotmail.com. Orientada pelo Prof. Humberto Luiz Lima de Oliveira.
Partindo de estudos realizados acerca da reformulação de uma política ética intercultural, o autor traz várias abordagens sobre as dinâmicas da política mundial. O texto estrutura-se em tópicos que facilitam o entendimento do tema proposto, onde o autor faz uma explanação acerca: da ideologia; do fundamento ético de uma consciência planetária; de critérios de tradução histórica; do projeto ao processo.
No primeiro tópico o autor trata da importância da interação entre a ordem das razões e a ordem das dinâmicas políticas, econômicas e sociais da nossa história. Focalizando desta forma, a interdependência entre teoria e práxis.
No entanto, muitos autores não são a favor do projeto de construção da nova ética mundial. Para eles, ela seria o correspondente moral da ideia de um só estado mundial. Entre o pensamento único e o particularismo das morais tradicionais, Mancini faz uma abordagem ao caminho aberto da convergência para uma ética política que oriente o agir dos governos, dos povos, dos grupos e indivíduos segundo um núcleo comum de critério e de valores. O autor ainda cita o estatuto da ética mundial, onde há um pensamento intercultural capaz de indicar fins e normas à política.
No segundo tópico, ele afirma que as culturas não poderão limitar-se apenas à defesa da sua identidade como se fosse uma realidade concluída e estática. É preciso que as culturas colaborem para modificar as coordenadas orientadoras, as ideias, as representações, as linguagens e os códigos jurídicos que abrangem e justificam a práxis citada.
Por isso, é necessário que antes se mude a mentalidade do homem contemporâneo para depois surgirem os comportamentos correspondentes e desejados. É desta forma, que teoria e práxis, cenários de sentido e processos político-sociais se condicionam reciprocamente.
Contudo, é preciso focalizar o papel específico de uma macro ética da humanidade no âmbito dos diversos fatores de tal transformação. Dentro desse contexto, há uma dificuldade muito evidente que é a inibição difusa da faculdade de projetar uma sociedade diferente daquela existente.
O horizonte universal de uma consciência política planetária não pode derivar da simples generalidade de conceitos, mas somente de um pensar nos limites daquilo pelo que se responde agindo.
No terceiro tópico, o autor trata da aceitação dos pontos de vista das diferentes tradições e visões do mundo. Ele diz que não se visa uma supercultura planetária que se sobreponha e anule as outras, mas aborda uma macro ética política da humanidade sem a renúncia das convicções que sentem como as suas raízes.
A transformação do agir político corrente no sentido da co-responsabilidade democrática para a história mundial é o único modo de salvar as identidades culturais. Dessa forma, a ética política intercultural deve desenvolver uma função crítica e reconstrutora, no sentido de deslegitimar as pretensões de uma economia absoluta e totalitária e considerar em primeiro lugar os direitos humanos em todas as latitudes.
No quarto tópico, é colocada a tradução da macro ética em diferentes níveis: cultural, econômico-social, política e existencial que são vistas primeiramente como um projeto e a convergência de diferentes projeções como um processo social e histórico. O autor enfatiza a importância de se abordar uma ética política da humanidade com uma intencionalidade global, de forma que a crítica da realidade existente assuma como critério a referência de uma possível forma ideal de convivência e acima de tudo o imperativo resgate dos sofredores.
É preciso considerar que o projeto vive realmente sozinho e se torna um processo de aprendizagem coletivo capaz de levar na vida dos povos e das instituições, o nascimento de uma consciência política planetária.
Trata-se de um texto que direciona a temática sem desviar seu foco, utilizando colocações a respeito de uma macro ética política abrangente e intercultural. O texto otimiza várias analises a cerca do tema, citando os prós e os contras de uma política planetária, levando em consideração as raízes e os princípios de cada indivíduo.
A situação do jovem no mercado de trabalho x qualificaçaõ profissional
EDMILA SILVA DOS REIS
GILVAN TORRES FILHO
LIDIANE SANTOS DE ANDRADE
MAIANA DE ARAUJO SANTOS
Trabalho solicitado pela Profª Patrícia Martins da Disciplina Processos de Trabalho do Curso de Pós-graduação Gestão Social de Pessoas, como requisito parcial de Avaliação.
Inicia-se na Antiguidade, no uso da terra pelo trabalho rural onde a agricultura requer do homem trabalhador e de sua família o meio único de sobrevivência com a participação do trabalho infanto-juvenil que corrobora com os mesmos objetivos.
Pode-se perceber historicamente a evolução do trabalho no momento em que o jovem aprendiz participa na cooperação de ofícios medievais, mantendo uma relação com Mestres artesanais na aprendizagem e na produção primaria.
Já na Revolução Industrial necessita da força bruta, ágil, veloz para produção em massa que além do aspecto mão-de-obra adulta possa-se explorar mão-de-obra feminina e infantil. Especificamente na Revolução Inglesa leva a mão-de-obra juvenil a competir com os adultos nas fábricas sem diferenciação do salário, do tempo e dos ganhos entre as classes trabalhistas.
No Brasil a realidade escravocrata das diversas etnias que produziram e modificaram os recursos naturais e manufaturados além do direito da vida e morte dos proprietários sobre os seus escravos são o perfil que constatamos na história. O subdesenvolvimento do trabalho infanto-juvenil na economia da população é notório.
No século XX com a população praticamente rural destaca-se o trabalho com mão-de-obra familiar. Onde toda a família é envolvida no processo produtivo.
O mundo do trabalho está passando por uma fase de transição devido a não garantia de um contrato formal entre trabalhador e organizações.
Diante dessas mudanças podemos constatar o problema do ingresso do jovem no mercado do trabalho quanto a sua qualificação, ocupação no mercado competitivo e a falta de oportunidades.
Para os profissionais que se formam a cada ano, é necessário priorizar a qualificação profissional, pois muitos jovens quando ingressam na faculdade têm uma visão “romantizada” na profissão que exercerão e a partir dos primeiros estágios se desiludem, pois a realidade é diferente do que eles imaginavam. Isso acontece porque muitos jovens estão indo para a faculdade sem ter um conhecimento das profissões que escolheram e de sua própria capacidade, o que lhes falta é uma orientação profissional.
Em 2005, foram inseridos no mercado de trabalho 73.231 jovens aprendizes, 29.605 tiveram a carteira de trabalho assinada após fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Desde 2000, quando foi sancionada a Lei do Aprendiz (10.097), a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) realiza ações de fiscalização nos estabelecimentos comerciais de todo o País para garantir os direitos trabalhistas dos jovens aprendizes.
Os aprendizes são caracterizados por aqueles que têm 14 e 24 anos, podem ser contratados por empregadores ou organizações sem fins lucrativos. Eles tem o direito aos benefícios trabalhistas e previdenciários de acordo com o vínculo empregatício assumido.
Esta aprendizagem é uma das modalidades do Programa Nacional ao primeiro emprego (PNPE) e contempla duas funções: “a primeira fiscalização do cumprimento das cotas que devem ser obedecida de acordo com a Lei 10.097, de 2000. Essa ação é de responsabilidade dos auditores fiscais do trabalho, coordenado pela SIT”. A segunda função é exercida pela Coordenação Geral de Preparação e Intermediação de Mão-de-obra Juvenil da Secretaria de Política Pública de Emprego (SPPE), que desenvolve um trabalho de sensibilização junto ás empresas para que, ao cumprimento a cota de contratação de aprendizes, incluam na seleção jovens que estejam inscritos no cadastro do PNPE.
No âmbito comercial, segundo dados do DIESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudo Socioeconômicos), o comércio é outra porta para o ingresso dos jovens brasileiros no mercado de trabalho. O Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) indica que em meados do ano 2008, 25% da ocupação deste setor é preenchido por jovens.
A presença destes jovens no comercio traz características variáveis que os favorecem no mercado de trabalho. Tais como: a facilidade de funções não especializadas e de baixa remuneração, associação e comercialização dos produtos destas organizações relacionados aos valores juvenis como expressão de vitalidade, energia e beleza, sustento tanto dos jovens como de suas famílias, diferenciação da remuneração entre jovens e adultos, rotatividade e escolaridade.
Segundo a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) vigente no país, mantém-se de forma geral a contratação padrão com carteira assinada, sendo que a proporcionalidade de contratos de jovens é maior de que os adultos. Verifica-se como amostra das capitais metropolitanas que 74,3% ,
Os jovens nascidos nos anos 80 e 90, contemporâneo da revolução digital e conhecido como geração Y, são inquietos e querem crescer rápido na carreira. São especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facilidade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. Mas se preocupam com o mercado de trabalho altamente competitivo e busca cada vez mais a formação superior e o ingresso na carreira como passaporte para a estabilidade profissional. Entre as principais características desse grupo está a vontade de aprender, a necessidade de compartilhar informações, o desejo de se destacar rapidamente na carreira e a obrigação de equilibrar vida pessoal e profissional.
Segundo dados da Redação Ig empregos, as profissões mais escolhidas pelos jovens brasileiros estão ligadas à ciência da computação e à matemática (21%), às engenharias (9%) e à área financeira (8%). É o que aponta pesquisa da Accenture, consultoria de gestão e tecnologia, realizada no primeiro semestre do ano, junto a 2.464 alunos de graduação de oito países: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Índia, Rússia, China e Brasil.
Desta forma os jovens que desejam entrar no mercado de trabalho devem escolher com cuidado a profissão que irá exercer, fazer cursos para aperfeiçoar os conceitos universitários ou técnicos, buscar qualificação e especialização na área escolhida para poder encarar a competitividade e desafios que o mercado oferece.
Referências Bibliográficas
www.dieese.org.br/esp/boletimTrabalhoComercio3.pdf
www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/146.pdf (inserção do jovem brasileiro no mercado de trabalho – USP)
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html
http://www.minhacarreira.com/2009/06/25/a-geracao-y-e-a-carreira-publica/
http://economia.ig.com.br/carreiras/pesquisa+revela+as+profissoes+mais+cobicadas+por+jovens+no+brasil/n1237728924212.html